quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Reconciliações levam à autocura afetiva



Partindo da lógica indicadora de que a autocura é a única cura possível, a consciencióloga e educadora Málu Balona propõe novos modos de encarar a necessidade pessoal de renovação. E vai além. Apresenta conceitos, técnicas e hipóteses para a promoção da autocura nos relacionamentos afetivos, evidenciando a importância das reconciliações para a melhor convivência da pessoa em grupo e consigo mesma. Segundo ela, “a reconciliação sadia de hoje é necessária para recompor a conciliação imatura de ontem”.

Ela explica que a reconcliação é importante “pela liberação de energia que ela gera. Ao acertar os nossos passos com aqueles que convivem conosco, passamos a dispor de mais energia. A energia que se mostrava negativa, pois estava em inércia, bloqueada na manutenção do ressentimento, passa a ser direcionada para a realização das novas metas afetivas. Com isto, nossa energia se movimenta, se torna dinâmica, positiva e os resultados não tardam a aparecer”.

Para a obtenção de maior equilíbrio emocional, a consciencióloga ensina que o melhor é “não correr da raia, como se diz popularmente. Não varrer o lixo para debaixo do tapete. Emoções negativas merecem ser estudadas, compreendidas, caso contrário farão mal à saúde. É preciso enfrentar, de uma vez por todas, a nossa vida emocional. Emoção desequilibrada pode matar uma pessoa. É preciso partir para a ação. Vale a pena! No dicionário etimológico, procurar, pro-curare, tem uma raiz latina que significa buscar a cura. E quem procura, acha, questionando, por exemplo: O que está errado comigo? Qual é o verdadeiro motivo da minha insatisfação?

 Texto de Daniel Muniz

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

INICIO DAS ATIVIDADES

ESTAREMOS REINICIANDO AS ATIVIDADES DA CASA NO DIA 12 DE JANEIRO DE 2011 COM REUNIÃO ABERTA AO  PÚBLICO ÀS 19:30H.


LUZ E PROTEÇÃO

domingo, 2 de janeiro de 2011

FELIZ 2011



Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separad

Havia tristeza nos olhos de Eva. Ela adentrou a casa da amiga e chorou, sentada na cozinha.

Entre um gole de chá e lágrimas, contou que seu filho David havia telefonado naquela manhã.

Era véspera do Ano Novo. Eva e o marido estavam programados, como todos os anos, para visitar no dia 10 de janeiro, o filho e a nora.

Mas o telefonema fora para pedir justamente que eles não fossem.

David e a esposa diziam precisar descansar, se recuperar do período de festas e pediam para não serem visitados. Precisavam respirar.

Eva não se conformava:

Que história era aquela de que precisavam se recuperar para receber pai e mãe? Respirar? Isso queria dizer que ela e o marido eram um estorvo, um incômodo quando visitavam o filho?

E o que aborrecia ainda mais era pensar no seu marido. Ele desligara o telefone, e fora para seu quarto sem dizer palavra. Estava arrasado.

A amiga a ouviu. Serviu mais um chá e aconselhou: Amanhã, quando você telefonar para ele, diga que você ficou decepcionada e triste.

Eva se espantou: Quem disse que eu vou ligar? Ele se quiser que telefone. Sabe o número do nosso telefone.

Havia doçura na voz da amiga. Também ponderação e carinho quando voltou a aconselhar:

Eva, você não vai deixar de amar o seu filho porque ele a magoou. Você é mãe.

E, além do que, pense que nenhuma de nós está ficando mais jovem. Não percebe como o tempo escorrega por nossas mãos?

Que importa de quem é a vez ou o dever de telefonar? Se fôssemos viver 400 anos, talvez nos pudéssemos dar ao luxo de esperar que o outro telefone. Mas, do jeito que as coisas são...

Eva foi se acalmando. E, por fim, concordou em que o melhor era dar a volta por cima.

Além do que, finalizou, eu não suportaria não falar com meu David no Ano Novo.

E um grande abraço selou uma vez mais a amizade das duas almas.

* * *

Seria muito saudável se, ante crises familiares, pudéssemos contar com pessoas assim amigas. Pessoas que nos recordassem que a vida é breve, que tudo passa.

Passa a alegria, passam as tristezas.

Seria bom ter amigos que nos lembrassem que a vida é muito curta para se desperdiçar em mágoas e picuinhas.

Hoje se está aqui, amanhã podemos não nos encontrar mais. E o que fica, com o vazio da ausência, é um grande remorso que corrói e destrói.

Por que não pedi desculpas? Por que não perdoei? Por quê...?

Não percamos as horas de ser felizes porque alguém foi infeliz em uma frase. Ou indelicado em suas expressões.

Ou ingrato, ou mau.

Sejamos sempre aquele que perdoa, acolhe, abraça. Com essa atitude, com certeza, quebraremos resistências, criaremos clima de harmonia e seremos felizes.

Porque ser feliz é ter consciência de que não demos causa a distanciamentos familiares, nem colocamos nuvens escuras nos relacionamentos.

Ser feliz é viver cada dia, todos os dias, semeando afeições, entendimento, estreitando laços.

Pensemos nisso.
as apenas por u

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE DEZEMBRO 2010

Dia 08/12/010 Reunião aberta ao público às 19:30h com palestra e passe de abertura de Chakras


Dia 16/12/010 Reunião aberta ao público às 19:30h com palestra e passe comum e especial


Dia 21/12/010 Reunião com os trabalhadores da casa e confraternização de alunos e trabalhadores


Dia 22/12/010 Reunião aberta ao público às 19:30h com palestra e passe de abertura de Chakras com relaxamento.
                        
                        Sorteio da Ação entre amigos (cestas de natal) às 20:30h


                        Encerramento das atividades do ano.


 AVISAMOS QUE ESTÃO SENDO ACEITAS MATRICULAS PARA O CURSO DA DOUTRINA ESPÍRITA/ESPIRITUALISTA QUE TERÁ INICIO EM JANEIRO DE 2011.


AGRADECEMOS A TODOS QUE COMPARTILHARAM CONOSCO ESTE ANO ABENÇOADO E CONTAMOS COM A PRESENÇA  NO DIA 12/01/2011 ÀS 19:30 PARA A PRIMEIRA REUNIÃO DO ANO DE 2011.


LUZ E PROTEÇÃO!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

 

 

 

CARTA DO SENADOR ROMANO PÚBLIO LENTULUS SOBRE JESUS


"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem,o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem
de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.

Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito
belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó Cézar, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.

De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me
dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.

Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles eu o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.

Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo... Públio Lentulus, presidente da Judéia Lindizione setima, luna seconda.”

(Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Essa carta, onde se faz o retrato físico e moral de Jesus, foi mandada de Jerusalém ao imperador Tibério César, em Roma, ao tempo de Jesus.)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

DUPLA VISTA- MEDIUNIDADE



Dupla vista é o efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigília. Faculdade de ver as coisas ausentes como se estivessem presentes. Aqueles que dela são dotados não vêem pelos olhos, mas pela alma, que percebe a imagem dos objetos por toda parte onde ela se transporta, e como por uma espécie de miragem. Esta faculdade não é permanente. Certas pessoas a possuem sem saber: ela lhes parece um efeito natural, e produz o que denominamos visões. 


dupla vista, é a faculdade de perceber pelos olhos da alma, sem que para tal, seja necessário o estado sonambúlico, em outros termos, sem que o percipiente entre em transe profundo.

A dupla vista seria uma faculdade permanente das pessoas que a possuem, embora não estejam continuamente em exercício da mesma. (q. 448 LE). É uma faculdade que se manifesta de forma espontânea, embora a vontade de quem a possui tenha um papel em seu mecanismo e possa desenvolver-se com o exercício. Da mesma forma que a mediunidade, há organismos que são refratários a esta faculdade, e a hereditariedade parece desempenhar algum papel na transmissão da mesma. Kardec fez uma descrição das alterações psicofísicas que o portador da dupla vista ou segunda vista costuma apresentar (q. 455 LE):

"No momento em que o fenômeno da segunda vista se produz, o estado físico do indivíduo se acha sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia reflete uma como exaltação. Nota-se que os órgãos visuais se conservam alheios ao fenômeno, pelo fato de a visão persistir, mau grado à oclusão dos olhos. Aos dotados desta faculdade ela se afigura tão natural, como a que todos temos de ver. Consideram-na um atributo de seus próprios seres, que em nada lhes parecem excepcionais. De ordinário, o esquecimento se segue a essa lucidez passageira, cuja lembrança, tornando-se cada vez mais vaga, acaba por desaparecer, como a de um sonho. O poder da vista dupla varia, indo desde a sensação confusa até a percepção clara e nítida das coisas presentes ou ausentes."

ESTUDE A DOUTRINA ESPIRITA






"Deus não é intelecto, mas a causa do intelecto. Deus não é o sopro, mas a origem do sopro. Deus não é a luz, mas a causa da luz. Ele é o espaço que se contém a si mesmo. Incorporal, incapaz de erro, impassível, intangível, imutável." [Hermes Trismegisto, séc. 3 d.C.

Sábio é aquele que a tudo compreende e nada ignora. Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem o juramento de ensinar.
Nenhum mistério resiste à fragilidade da luz.


Estudar não é inspiração, é transpiração!
Estudar é decisão, é renunciar, é um ato solitário.
Estudar é trabalho, é disciplina, é determinação e conduta.
Estudar, discernir, escolher, responder é o principio da evolução e são nossos deveres como Religiosos e como Seres Humanos.
É muito mais fácil ser Religioso do que ser Espiritualizado.
Estude, Espiritualize-se!


Denis Sant'Ana